People & Purpose
O sentimento de pertença é o que distingue o Homem da máquina, privilegiando o sentido de organização, a ideia do coletivo e da força do grupo; numa família ou equipa de trabalho, numa comunidade ou partido político. Tal como os animais na Natureza quando procuram uma organização de vida coletiva em alcateias, cardumes e bandos é a ideia de pertencer, de estar incluído, de sobreviver, que os movimenta. E a nós? O que nos movimenta?
Hoje, o conceito de D&I (Diversidade e Inclusão), evoluiu para Equidade e Pertença. Numa era digital, qual o verdadeiro significado da palavra ‘pertencer’? Entre duas guerras a marcar o ritmo do Mundo, fenómenos ambientais extremos, incerteza económica e geopolítica, milhões de pessoas deslocadas e refugiadas, isolamento e solidão urbana, a que acrescem narrativas de ódio, racismo e exclusão, como não perder o sentido de inclusão? O que vale mais: o plural do “nós” vs o singular “eu”?
Podem as empresas e as organizações ser âncoras para quem perdeu o Norte e dar, para além de um trabalho, coordenadas para uma vida com propósito? Qual o verdadeiro significado de uma carreira? Procuram-se novos empregos ou novos perfis? O que prevalece, a função ou a pessoa? Do que estamos a falar quando falamos de ambientes psicologicamente seguros nas empresas? Como relacionar Diversidade e Inovação?
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The sense of belonging is what distinguishes humans from machines, fostering an appreciation for the sense of organization, the concept of the collective, and the strength of the group—whether in a family or a work team, a community or a political party. Much like animals in nature, which seek collective living arrangements in packs, schools, and flocks, it is the idea of belonging, being included, and surviving that drives them. What about us? What is our drive?
Today, the concept of D&I (Diversity and Inclusion) has evolved into Equity and Belonging. In a digital era, what is the true meaning of the word ‘belong’? Amidst two wars shaping the rhythm of the world, extreme environmental phenomena, economic and geopolitical uncertainty, millions of displaced and refugee individuals, urban isolation and loneliness, compounded by narratives of hatred, racism, and exclusion, how can we retain a sense of inclusion? What holds greater value: ‘us’ or ‘I’?
Can companies and organizations act as anchors for those who are lost and need a safe space, providing not just a job but a life with purpose? What is the true meaning of a career? Are we seeking new jobs or new profiles? What takes precedence, the role or the individual? What are we really discussing when we talk about psychologically safe environments in workplaces? How can we relate Diversity to Innovation?
