António Calçada de Sá

António Calçada de Sá é atualmente Diretor-Geral e Vice-Presidente da Fundação Repsol, tendo como principal responsabilidade o desenvolvimento e execução de projetos e “New Ventures” relacionados com “New Economy Low Carbon” e Impacto Social. Todos estes projetos complementam e reforçam a Responsabilidade Corporativa da empresa e o seu compromisso com a estratégia ESG. 

Até janeiro de 2019, António Calçada de Sá foi membro do Comité Executivo Downstream, CEO da Repsol Comercial (RCPP), Presidente da Repsol Portugal, Presidente da Air Miles e membro da direção de várias empresas participadas do Grupo Repsol (Petrocat, Canary Terminals e Gespevesa). 

Como Diretor Executivo do Grupo Repsol, durante anos, liderou os negócios de retail, distribuição, comercial e marketing em vários países: Espanha, Portugal, Itália, Perú e México. Anteriomente liderou os negócios de retail e comercial no Brasil e na Argentina o que lhe conferiu e confere uma visão muito alargada dos mercados e culturas da Europa e América, com especial foco na América Latina.

António Calçada de Sá começou a sua carreira nos anos 80 na multinacional americana Exxon. Nesta empresa trabalhou em vários setores e mercados (Espanha, Portugal, Itália e Norte de África), desde produtos químicos e petroquímicos até combustíveis e lubrificantes.

É um dos fundadores do Conselho da Diáspora Portuguesa e membro desde 2012. Atualmente, no Conselho da Diáspora Portuguesa, António Calçada de Sá exerce a função de Presidente da Direção do Conselho.

É o atual Presidente da Câmara de Comércio de Portugal em Espanha e em 2012 recebeu o prémio de “gestor ibérico do ano” concedido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso Espanhola de Lisboa. Foi condecorado em 2014 pelo Presidente da República Portuguesa com a Ordem Nacional do Infante D. Henrique com a categoria de “Comendador” pelos serviços prestados a Portugal como cidadão e como executivo da Repsol.

António Calçada de Sá é licenciado em Engenharia Química (Área Industrial) pelo Instituto Superior Técnico (IST) de Lisboa, tendo obtido posteriormente um MBA pela IE Business School de Madrid e Gestão de Recursos Corporativos no IMD em Lausanne, na Suíça.

Num mundo em constante transformação, o talento não tem fronteiras. Este painel vai debater as melhores práticas e linhas orientadoras na atração de talento e integração de migrantes. Líderes de instituições e em representação das empresas, traçam caminhos para ações e as melhores soluções do ponto de vista de uma adequada gestão de pessoas e talentos. Como pode Portugal atrair mais talento do que aquele que sai do país e ceder a condições de competitividade para que os jovens fiquem? O saldo entre o talento que sai e o que entra no país tem de ser positivo, na quantidade e qualidade. Onde é preciso talento e como o acolher dignamente? A intenção é explorar caminhos e soluções eficazes para garantir que este movimento global se traduza em sucesso coletivo. 

Segundo os últimos dados, em seis anos, o número de estrangeiros em Portugal mais do que duplicou e são agora mais de um milhão, o que representa em 2023, um aumento de 33,6%. Portugal é um país aberto e cosmopolita cuja imigração deve ser feita com planeamento, regras explicitas nos países de origem e combate a redes de tráfego ilegal. O país garante segurança e qualidade de vida, mas a crise da habitação, a fiscalidade e a burocracia são travões para o desenvolvimento. Além das questões culturais, no meio empresarial, onde existe uma fraca meritocracia e índice de competitividade. Como ser menos burocráticos e mais inovadores? Como garantir um ambiente empresarial diverso e produtivo? Quais os pontos fortes e as áreas de primazia para que o país seja um território de futuro, prosperidade e inovação? 

Debate com Pedro Portugal Gaspar, Presidente do Conselho Diretivo da AIMA, I.P., Susana Correia Campos, Employee Relations Global Director da Jerónimo Martins, e António Calçada de Sá, Presidente da Direção do Conselho da Diáspora Portuguesa. 
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